Estudo foi divulgado recentemente na revista científica Journal of Heredity da American Genetic Association; saiba mais!
Fabio Previdelli Publicado em 01/11/2021, às 14h28
Uma pesquisa publicada na última quinta-feira, 28, na revista científica Journal of Heredity da American Genetic Association, aponta que biólogos americanos constaram algo inédito no que diz respeito a procriação dos condores-da-califórnia.
Afinal, de acordo com pesquisadores da ONG San Diego Zoo Wildlife Alliance, duas fêmeas tiveram filhotes sem terem tido relações com um parceiro macho. Até então, era desconhecido que a espécie, que é ameaçada de extinção, tinha a capacidade de se reproduzir por partenogênese — onde um embrião se desenvolve sem que o óvulo seja fecundado.
A descoberta foi feita, de acordo com os biólogos, por conta de exames genéticos que são feitos rotineiramente nas aves que vivem em cativeiro. Ambos os filhotes, que nasceram em 2001 e 2009, tinham ligações com as mães, mas não com os pais.
A comparação foi feita com o material genético dos 467 condores machos. O que torna o caso mais raro ainda, segundo explica matéria publicada pela BBC, é que a reprodução assexuada ocorreu mesmo quando os machos estavam ‘disponíveis’.
Esta é realmente uma descoberta surpreendente", afirmou o diretor de genética da conservação da San Diego Zoo Wildlife Alliance e coautor do estudo, Oliver Ryder.
"Não estávamos exatamente procurando por evidências de partenogênese; fomos surpreendidos. Nós apenas a confirmamos por causa dos estudos genéticos normais que fazemos para provar a ascendência", completa.
Os dois filhotes, no entanto, já morreram, um em 2003, aos dois anos; e outro aos sete, em 2017. Outro ponto curioso é que suas respectivas mães tiveram outros filhotes frutos da reprodução com machos.
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