A mulher prestou depoimento e afirmou que o vereador tentou afogar sua filha de 3 anos
Redação Publicado em 10/04/2021, às 13h08
A defesa do médico e vereador do Rio de Janeiro, Jairo Santos, conhecido como Dr. Jairinho, supostamente divulgou fotos íntimas da ex-namorada do político. A mulher prestou depoimento sobre o histórico de agressões durante a investigação da morte de Henry Borel, como informou a TV Globo. O objetivo da divulgação seria desmerecer o testemunho e constrangê-la publicamente.
As imagens foram obtidas enquanto o casal ainda estava junto e, em uma das montagens, a mulher aparece nua, com a legenda: “Sou de Bangu e vereador Jairinho botou peito em mim”, fazendo referência a um suposto procedimento estético que o parlamentar teria pago. A emissora acrescentou que vídeos também teriam sido disseminados em redes sociais.
O jornal O Globo divulgou o termo de declaração onde o político confirma que teve um relacionamento amoroso por dois anos com a mulher enquanto estava casado com a dentista Ana Carolina Ferreira Netto, afirmando que a finalidade era exclusivamente “sexual” e que não tinha um “grau de intimidade” para ficar sozinho com a criança — na época com 3 anos de idade — e realizar as agressões relatadas.
Preso preventivamente desde quinta-feira, 8, Jairinho foi atendido na tarde de sexta-feira, 9, na Unidade de Pronto Atendimento [UPA] do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, após passar mal, como informou a Secretaria de Administração Penitenciária e noticiou o UOL.
No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.
O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.
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