Vítimas são três mulheres (de 45, 49 e 63 anos) e um adolescente (de 16)
Fabio Previdelli Publicado em 22/02/2023, às 10h48
Devido à invasão de garimpos ilegais, a Terra Yanomami — com mais de 10 milhões de hectares entre os estados de Amazonas e Roraima — passou a ser assolada pela disseminação de doenças, causando uma verdadeira crise humanitária na região.
Na última segunda-feira, 21, quatro caixões levando indígenas foram levados para a Terra Yanomami. Os corpos, pertencentes a três mulheres (de 45, 49 e 63 anos) e um adolescente (de 16), são de vítimas da desnutrição e da malária.
As informações foram divulgadas por Júnior Hekurari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kuana (Condisi-YY), e repercutidas pelo G1.
Ainda segundo o G1, os caixões do adolescente e da mulher de 49 anos foram transportados até a comunidade Yanomami da região de Surucucu; já os outros dois para Awaris, onde viviam.
As quatro vítimas recebiam tratamento no Hospital Geral de Roraima (HGR), mas acabaram não resistindo. A primeira morte foi da mulher de 45 anos, que faleceu no sábado, 18. As outras três morreram na última segunda-feira, 20.
Com a devolução dos corpos, as vítimas passarão pelos rituais fúnebres tradicionais do povo Yanomami, o Reahu, que dura por semanas. Primeiro, os cadáveres são deixados na floresta, até que se decompõem. Depois os ossos são cremados e as cinzas são guardadas até uma despedida final.
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