Recentemente, o Afeganistão proibiu a ida de mulheres às universidades
Redação Publicado em 22/12/2022, às 14h43
Nesta quinta-feira, 22, os ministros das Relações Exteriores do G7 disseram ser "um crime contra a humanidade" referente ao tratamento que os talibãs dão às mulheres do Afeganistão. A fala veio com um pedido para que a decisão aprovada sobre a proibição do acesso às mulheres às universidades seja revertida.
Segundo apurado e repercutido pela AFP via UOL, em um comunicado, os chanceleres se referiram ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia: "A perseguição de gênero pode constituir um crime contra a humanidade, segundo o Estatuto de Roma, do qual o Afeganistão faz parte", e completaram: "As políticas dos talibãs destinadas a apagar as mulheres da vida pública terão consequências na forma como nossos países interagem com os talibãs".
Criticados pelo mundo todo nesta semana, o governo do talibã no Afeganistão proibiu mulheres no ensino superior. Em março deste ano, eles já haviam distanciados que meninas frequentassem o ensino médio.
Para o G7, em comunicado, as medidas devem ter uma reversão "sem demora".
Para Annalena Baerbock, ministra alemã das Relações Exteriores, a medida que proíbe mulheres ao ensino superior é uma atitude que vai em direção "à Idade da Pedra".
A medida de proibição do talibã veio após muitas mulheres serem aprovadas para ingressarem em universidades.
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