Menino de 11 anos foi hospitalizado com grave infecção após ingerir o animal; caso ocorreu no Distrito Federal
Giovanna Gomes Publicado em 14/11/2023, às 07h40
Um menino de 11 anos foi hospitalizado em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, devido a uma grave infecção no estômago após ingerir uma lagartixa morta. A situação ocorreu seis dias após o garoto, supostamente "forçado" por sua madrasta, consumir o animal.
Segundo a mãe da criança, os eventos transcorreram durante o fim de semana de 4 e 5 de novembro, quando o menino estava na casa do pai. A madrasta e a sogra do ex-marido, conforme relatado pela mãe, mataram a lagartixa e obrigaram o menor a comê-la.
“Elas contaram ao meu filho que tinham o costume de comer lagartixas no passado e que nada aconteceu. Então, mataram uma [lagartixa] e o obrigaram a comer. Isso no domingo (5/11). No dia seguinte, meu menino começou a passar muito mal. Foi aí que ele contou para minha avó o que tinha acontecido. Ele perguntou se ela [avó] já havia comido lagarto e disse que desde que ingeriu um, começou a passar muito mal”, declarou a mãe.
De acordo com informações do portal Metrópoles, o pai, ausente no momento do incidente, confirmou a narrativa do filho em conversas no WhatsApp.
A mãe explicou que a irresponsabilidade das duas mulheres resultou em "vômitos incessantes na criança" ao longo da semana, levando a família a procurar atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No entanto, após a consulta, foram instruídos a retornar para casa, repetindo-se esse comportamento em uma segunda visita.
Com a piora do significativa do estado de saúde do garoto, a mãe insistiu em atendimento hospitalar. No hospital, o diagnóstico revelou uma grave infecção intestinal, exigindo a internação. Diante da negligência da madrasta e da mãe desta, foi registrado um boletim de ocorrência.
A 2ª Delegacia de Polícia de Formosa está investigando o caso, e a dupla poderá ser responsabilizada com base no artigo 132 do Código Penal, relacionado a expor a vida ou a saúde de alguém a perigo direto e iminente, com pena de até 1 ano de prisão, caso o ato não constitua um crime mais grave.
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