O jornalista Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira - Divulgação/Arquivo Pessoal
Amazônia

Corpos encontrados em busca por Dom e Bruno têm repercussão internacional

Descoberta de restos humanos foi anunciada pela PF ontem, 15

Redação Publicado em 16/06/2022, às 08h22

Em uma entrevista coletiva realizada na noite de ontem, 15, a Polícia Federal (PF) informou ter encontrado restos humanos que podem ser do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira com a ajuda do principal suspeito do caso, Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado".

Depois da coletiva, o delegado Guilherme Torres, da Polícia Civil do Amazonas, disse que "tudo leva a crer" que os remanescentes humanos descobertos no local são do repórter e do indigenista.

Segundo o g1, os corpos foram, primeiramente, levados em sacolas até o município de Atalaia do Norte e depois encaminhados para perícia em Brasília. Com as identificações dos restos confirmadas, devem ser entregues às famílias dos dois.

Repercussão internacional

A notícia de que os corpos foram encontrados após a confissão do principal suspeito ganhou grande repercussão na imprensa internacional, já que falta pouco para encerrar um caso de tamanha proporção mundial. O anúncio da PF foi reportado por jornais e redes de televisão ao redor do globo.

"Dom Phillips e Bruno Pereira: Polícia brasileira encontra dois corpos em busca de desaparecidos", escreveu o jornal britânico The Guardian, do qual Dom era correspondente, ao repercutir o acontecimento. O destaque foi para a descoberta de “remanescentes humanos” com a colaboração dos suspeitos, segundo o Estadão.

Os jornais estadunidenses The Washington Post e The New York Times, assim como o francês Le Monde, deram destaque à confissão de Amarildo em suas notícias. "Homem confessa ter matado jornalista e colega desaparecido, diz polícia" é o título do texto do Washington Post.

O canal de notícias em inglês, baseado no Oriente Médio, Al Jazeera repercutiu os fatos, junto às declarações das autoridades brasileiras, mas acrescentou uma análise sobre o presidente Jair Bolsonaro. Segundo eles, é uma “conclusão sombria para um caso que levantou alarme global pairando sobre” o político brasileiro.

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