TV em Seul, Coreia do Sul, relatando as explosões - Getty Images
Coreia do Norte

Coreia do Norte explode estradas e linhas de trem perto da frontreira com o Sul

Nesta terça-feira, 15, a Coreia do Norte destruiu segmentos de estradas e ferrovias que conectam o país à Coreia do Sul; entenda!

Redação Publicado em 15/10/2024, às 10h30

A Coreia do Norte realizou, nesta terça-feira, 15, a destruição de segmentos de estradas e ferrovias que conectam o país à Coreia do Sul, na área de fronteira fortemente militarizada entre as duas nações. Em resposta, as forças armadas sul-coreanas efetuaram disparos de advertência.

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Na semana anterior, Pyongyang havia declarado sua intenção de interromper completamente as ligações terrestres e ferroviárias entre os dois países e intensificar a fortificação da sua porção da fronteira, em um movimento estratégico para consolidar um sistema de "dois Estados", abandonando a tradicional meta de reunificação.

Tensão agravada

Por volta do meio-dia de terça-feira, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul relatou que partes das infraestruturas rodoviárias e ferroviárias ao norte foram destruídas. O Ministério da Unificação sul-coreano, responsável pelas relações intercoreanas, classificou o ato como uma violação flagrante dos acordos anteriores entre as Coreias, descrevendo-o como "altamente anormal".

Koo Byoung-sam, porta-voz do ministério, expressou em entrevista coletiva sua insatisfação com as ações repetitivas e regressivas da Coreia do Norte. O clima de tensão foi agravado após acusações norte-coreanas contra Seul por supostamente enviar drones sobre Pyongyang na semana passada.

Segundo o Norte, esses drones disseminaram numerosos panfletos anti-regime. Kim Yo Jong, influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, alertou que Seul enfrentaria graves consequências.

O governo sul-coreano não confirmou se os drones foram operados por militares ou civis. As relações entre as Coreias também se deterioraram devido a balões lançados pela Coreia do Norte desde maio, que seriam uma retaliação aos balões anti-regime enviados por ativistas sul-coreanos.

Após os eventos de demolição, imagens divulgadas pelas forças armadas sul-coreanas mostraram explosões e uma coluna de fumaça sobre a área afetada. Vídeos capturaram caminhões e maquinário pesado norte-coreanos aproximando-se sob supervisão militar.

Em retaliação às destruições, tropas sul-coreanas dispararam tiros de advertência ao longo da linha de demarcação militar. Apesar dos eventos tumultuados, não houve registro de danos no território sob jurisdição sul-coreana.

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