Família de São Vicente, no litoral de São Paulo, enfrenta desafios com o comportamento violento de seu gato de estimação
Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 05/08/2024, às 16h14
Em São Vicente (SP), a história de Thor, um gato doméstico de sete anos, e sua tutora, Luciana Nascimento, de 49 anos, tem atraído atenção nacional. Conhecido por seus ataques violentos, Thor causa preocupação e medo na família, composta por Luciana e suas duas filhas, de 22 e 16 anos. A família, que adotou o gato com apenas 10 dias de vida, enfrenta um dilema entre manter a segurança e garantir o bem-estar do animal.
O animal começou a apresentar comportamento agressivo já no primeiro ano de vida. O primeiro ataque ocorreu durante a Copa do Mundo de 2018, quando o barulho e a quantidade de pessoas em casa pareceram o assustar. Desde então, os ataques se tornaram mais frequentes e imprevisíveis, com os moradores e seus visitantes, explica o portal de notícias G1.
Desesperada para encontrar uma solução, Luciana tentou abordagens para acalmar o gato, incluindo consultas com especialistas e sessões de Reiki. Uma tentativa de integração com outra gata, Nina, também falhou, pois, Thor passou a machucá-la, forçando a separação dos animais. Atualmente, o felino está isolado na área de serviço da casa, onde a família o alimenta e cuida dele através de uma janela.
Sua tutora descreve a situação como desesperadora e emocionalmente desgastante. Ela e suas filhas vivem com medo dos ataques de Thor, e estão preocupadas com a segurança e a saúde mental de todos. “Amo o Thor. Nosso convívio é de sete anos. Estou totalmente abalada física e emocionalmente”, desabafou Luciana, ao G1. Apesar do amor pelo animal, a situação é insustentável.
A família tem encontrado dificuldades em obter ajuda adequada. Instituições e órgãos de cuidados animais se mostraram relutantes em intervir, e até mesmo veterinários têm dificuldade em entender e tratar o comportamento de Thor.
Apesar de tudo, Luciana ainda tem esperança de encontrar um tratamento que ajude Thor a mudar seu comportamento, sem recorrer à eutanásia.
"Queremos ajudá-lo e não temos apoio de ninguém. Até os veterinários não entendem a situação,” lamentou a dona.
*Sob supervisão;
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