Outras cidades do país já permitem a saída e criação doméstica, mas se adequam em rigorosas normas de segurança pública
Wallacy Ferrari Publicado em 17/11/2020, às 16h38
O condado de Yunnan, na China, planeja revogar uma lei que proíbe os habitantes locais de realizar passeios com cachorros nas ruas da cidade. A medida nacional deve ser reconsiderada a partir do dia 20 de novembro deste ano, anulando a possibilidade de ter os animais confiscados e mortos.
A medida foi anteriormente instaurada como uma tentativa para proteger os chineses, após relatos de autoridades sobre o aumento em incidentes de animais soltos que morderam pedestres. “Ultimamente, tem acontecido alguns casos no condado de cães ferindo pessoas e donos de cães que não cuidam dos dejetos dos animais", disse um oficial, segundo o The Guardian.
O habitante que fosse flagrado passeando com o cão, tanto em coleiras quanto no colo, tomava uma advertência em 50 yuans (aproximadamente R$ 37), antes do confisco.
Outras cidades, como Xangai, Qingdao e Chengdu, não apenas mantém a decisão, como possuem políticas rígidas de limitação de um cão por família. Huangshi permite a criação de mais de um animal, mas que não ultrapasse 45 centímetros de altura, visando a segurança contra animais fortes.
O diretor executivo da Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra os Animais em Cingapura, Dr. Jaipal Singh Gill, explicou à BBC que o confinamento de cães em ambientes fechados cerceia o bem-estar dos animais: "Em vez de proibir o passeio de cães, pode-se considerar educar os donos de animais sobre a guarda responsável e estabelecer regulamentos".
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