Martha Sepúlveda recebeu na quarta-feira, 27, a autorização judiciária que precisava
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 30/10/2021, às 12h05
A doença esclerose lateral amiotrófica (ELA) é degenerativa e incurável, podendo causar paralisia geral, dor, fraqueza e comprometimento da fala. Esta é a condição de Martha Sepúlveda, 51 anos, mulher colombiana que luta desde o começo de outubro para conseguir um procedimento de eutanásia.
No entanto, na última quarta-feira, 27, Sepúlveda conseguiu o direito pelo qual estava batalhando tanto. Um juiz da 20ª Vara Cível de Medellín, município colombiano, permitiu que a paciente passasse por uma eutanásia, se ela assim decidir.
O caso, que está na mídia desde 8 de outubro, o dia que o procedimento de Martha Sepúlveda foi cancelado, foi motivo de debate sobre a decisão de permitir que pessoas que não estão em casos terminais sejam autorizadas a receber uma eutanásia.
Segundo o Incodol (Instituto Colombiano de Dor), a eutanásia havia sido rejeitada porque Martha apresentou “uma funcionalidade maior que a reportada”. As informações são da cobertura do portal de notícias UOL.
Após conseguir o direito ao procedimento no dia 27, a colombiana escreveu uma carta ao juiz que emitiu a permissão.
Muito obrigada por ter protegido meus direitos fundamentais violados”, escreveu ela.
Os representantes de Martha Sepúlveda afirmam que ela ainda não escolheu uma data para sua eutanásia, mas, avisaram que, quando a colombiana selecionar, o dia nã será divulgado, pois decidiu por manter esse dado em privado.
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