Experimentos com bactérias capazes de sintetizar nanopartículas de metais pesados estão sendo realizados por pesquisadores na Escócia
Giovanna Gomes Publicado em 27/08/2024, às 08h14
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, estão conduzindo experimentos com bactérias capazes de sintetizar nanopartículas de metais pesados encontrados em baterias e pilhas de equipamentos descartados. Essa abordagem visa não apenas reduzir a concentração perigosa de elementos tóxicos, mas também promover o desenvolvimento sustentável, especialmente na produção de veículos elétricos.
Embora os veículos elétricos representem uma alternativa mais ecológica na indústria automotiva, eles também geram resíduos. Estima-se que, até 2040, cerca de um milhão de carros elétricos sairão de circulação, resultando no descarte de aproximadamente meio milhão de toneladas de baterias por ano. Assim, a reciclagem eficiente dos íons de lítio dessas baterias é crucial tanto por razões ambientais quanto pelo fornecimento limitado de materiais como cobalto, lítio e níquel.
Nesse contexto, as bactérias se destacam como ferramentas promissoras. De acordo com o portal Galileu, cientistas identificaram uma cepa capaz de sintetizar nanopartículas metálicas ao serem expostas a resíduos de baterias e carros eletrônicos. Esse processo permite dissolver os componentes tóxicos e extrair metais específicos, transformando-os em compostos sólidos.
Os pesquisadores acreditam que cepas geneticamente modificadas podem potencializar ainda mais a recuperação desses metais. A próxima fase do projeto buscará demonstrar como os metais recuperados podem ser reutilizados em novos dispositivos, conforme relatado ao jornal The Guardian.
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