Cientistas encontraram fóssil de Pé-Grande da vida real

O Pé Grande é uma figura clássica do folclore norte-americano, e é comum o vermos na mídia clássica. Porem, cientistas consideram ter encontrado vestígios de uma versão real desse elo perdido: um macaco de três metros de altura e 270 kg, que existiu há dois milhões de anos.

Evidências dessa criatura forma desenterradas no sudeste da China, e podem ser comparadas com a anatomia de um orangotango. A espécie Gigantopithecus blacki está relacionada a esse símio, segundo análises laboratoriais, tendo divergido evolutivamente dele há 12 milhões de anos.

"Sequenciando proteínas recuperadas do esmalte dental com cerca de 2 milhões de anos, mostramos que é possível reconstruir com confiança as relações evolutivas de espécies animais que foram extintas muito longe no tempo para que seu DNA sobrevivesse até agora”, afirmou Enrico Cappellini, coautor do estudo.

"Com este estudo, mostramos que podemos usar o sequenciamento de proteínas para recuperar informações genéticas antigas de primatas que vivem em áreas subtropicais, mesmo quando o fóssil tem dois milhões de anos”, também relata Frido Welker, autor principal. "Isso significa que podemos potencialmente recuperar informações semelhantes na linha evolutiva que leva aos seres humanos".