Pesquisadores do Instituto Kurchatov, na Rússia, analisaram três múmias de mulheres da nobreza egípcia para encontrar a resposta
André Nogueira Publicado em 11/07/2019, às 08h00
Com o objetivo de desvendar o segredo que envolve a perfeita preservação de seus cabelos, múmias egípcias de 3.000 anos foram analisadas por especialistas russos do Instituto Kurchatov.
A resposta pode ser encontrada numa receita milenar, até então desconhecida, que contava com bálsamo especial feito de gordura bovina, óleo de mamona, goma de pinheiro e cera de abelha.
Os pesquisadores defendem que o processo de embalsamamento egípcio usava duas misturas diferentes para a conservação: uma para o cabelo e outra para o corpo. A hipótese foi comprovada na análise das três múmias do Primeiro Milênio.
Assim, uma espectrometria de massa identificou as substâncias orgânicas que compunham o creme aplicado no cabelo das nobres. Como confirmação, foram feitos dois registros em infravermelho no tecido capilar.
A descoberta faz parte de uma extensa pesquisa numa coleção de múmias realizada no Museu Estatal de Belas Artes de Pushkin, em Moscou. Com as últimas tecnologias, os egiptólogos puderam analisar detalhadamente a composição dos corpos mumificados sem romper a embalagem e, assim, não deteriorar o material. É possível ver toda a múmia e mantê-la intacta.
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