A medida tem como objetivo garantir os direitos de escolha da mulher na sociedade chinesa
Isabela Barreiros Publicado em 22/12/2021, às 07h50
Gestantes chinesas poderão optar pela cesariana durante o parto de seus bebês mesmo se seus maridos discordarem. É isso que estabelece uma nova medida de um comitê do Parlamento chinês noticiada pela imprensa estatal na última terça-feira, 21.
A medida tem como objetivo garantir os direitos de escolha da mulher na sociedade chinesa, que geralmente possui forte influência das tradições e que impede que elas tenham seus próprios critérios escutados.
Até agora, as cesáreas só eram permitidas nos hospitais quando ou se os maridos das gestantes dessem o aval para que o procedimento fosse realizado, mesmo que esta fosse a preferência das mulheres.
O comitê responsável pela medida está se reunindo nesta semana para discutir uma série de projetos de lei relacionados aos direitos da mulher, como destacou a CNN Internacional, com informações da Reuters.
As autoridades, inclusive, estão debatendo um esboço de emenda à Lei de Proteção dos Direitos e Interesses da Mulher, que foi aprovada pelo Parlamento, o principal organismo chinês de formulação e aprovação de leis, em 1992.
De acordo com He Yiting, autoridade parlamentar para questões sociais, a lei está em vigor há anos e ajudou alguns problemas a serem resolvidos, mas outros acabaram aparecendo com o desenvolvimento da sociedade e economia. Ele falou à Beijing News.
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