Depois de coletar amostras para prosseguir estudos espaciais, o país asiático é o segundo a cravar o mastro no satélite natural da Terra
Redação Publicado em 05/12/2020, às 15h39
Na última sexta-feira, 4, o que não faltou foram motivos de comemoração para os chineses; o país concluiu sua missão de pouso da sonda Chang’E-5 na Lua, após coletar amostras do solo lunar. Para comemorar, agência espacial chinesa reproduziu o ato da viagem americana em 1969 e, com o auxílio do robô controlado remotamente, uma bandeira chinesa de aproximadamente 2 metros de largura e 1 de altura foi hasteada.
Até então, missões semelhantes haviam sido realizadas apenas pela União Soviética e os Estados Unidos, durante a Corrida Espacial — competição tecnológica no decorrer da Guerra Fria — nos anos de 1960 e 1970. Isso significa que o pouso bem-sucedido da sonda Chang'E-5 torna a China o terceiro país do mundo a completar uma missão na lua.
Em 1966, a pioneira União Soviética fez transmissões diretas da lua para a terra, entretanto, três anos depois, em 1969, os Estados Unidos realizou a façanha de enviar a primeira tripulação que pisaria em solo lunar — e cravaria a bandeira americana no mesmo.
Sobre a sonda Chang'e 5
De acordo com informações da TV estatal da China CCTV, divulgadas na última quinta-feira, 3, pelo portal TecMundo, após concluir com sucesso a etapa de coleta de rochas lunares, a missão Chang’e-5 começa os procedimentos para sua viagem de volta para a Terra. A sonda chinesa chegou à Lua na última terça-feira, 1.
Segundo revelado na publicação, a missão trará a pequena sonda de volta com as primeiras amostras de rochas lunares desde 1976. Agora, o objetivo é que a sonda se encontre com o orbitador, neste sábado, 5. O processo pode levar até 3 horas e meia. Quando finalizado, a carga coletada pela sonda será anexada à espaçonave.
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