Justiça da italiana informou que Cesare Battisti não tem mais vínculo com luta armada
Redação Publicado em 11/10/2022, às 15h22
O italiano Cesare Battisti, que cumpre prisão perpétua na Itália após ser condenado por realizar quatro homicídios no fim dos anos 70, foi beneficiado por uma progressão de regime no final de setembro e se tornou um prisioneiro comum no país.
Conforme divulgado na Folha de São Paulo, a pena de prisão perpétua continua a mesma. Entretanto, o italiano saiu da prisão de alta segurança localizada em Ferrara, para uma unidade de regime comum em Parma, ambos os locais se encontram no norte da Itália.
A decisão foi tomada após o Departamento de Administração Penitenciária aceitar o pedido da defesa do terrorista italiano. Além disso, o Ministério Público de Milão, através do setor antiterrorismo, informou apoiar a decisão.
O documento de defesa ao Battisti alega que além do grupo no qual o italiano participava, o Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), não existir mais, o condenado de 67 anos não está mais ligado ao antigo grupo da luta armada.
Após o documento de defesa, as autoridades realizaram uma análise do seu nível de risco e consideraram ser mais baixo do que quando voltou para prisão, em 2019.
O italiano foi procurado por cerca de 40 anos pela Justiça italiana. Em 1981, ele conseguiu fugir da prisão e ficou escondido no México e na França, até que foi preso no Brasil, em 2007.
Battisti ficou no Brasil por cerca de 14 anos. O local cedido ao italiano gera polêmica até os dias de hoje entre o Brasil e Itália, pois, o país solicitava a sua extradição, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) negava as solicitações.
Somente em 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB), que a extradição foi determinada pelo STF, mas Battisti acabou escapando e voltou a ser considerado um fugitivo pela Justiça Itália.
No começo de 2019, ele foi preso na Bolívia e encaminhado para uma prisão de segurança máxima na Itália. Durante o seu tempo no regime intermediário, ele trabalhava internamente no local e podia conviver com prisioneiros que tinham as mesmas circunstâncias.
Porém, agora que Battisti será considerado um prisioneiro comum em Parma, ele poderá ficar ao lado de outros detentos e receber correspondências e visitas.
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