Advogada de Marcelo Silva diz que seu cliente reconhece ‘monstruosidade’ e que ‘quer pagar’
Penélope Coelho Publicado em 17/01/2022, às 07h56 - Atualizado às 09h43
Em entrevista à Rede Globo, a advogada do réu confesso pela morte da menina Beatriz Angélica Mota — assassinada aos 7 anos, em 2015, em Petrolina, Pernambuco — falou sobre seu cliente, Marcelo da Silva.
Niedja Mônica da Silva afirmou que o homem está arrependido do crime que cometeu e afirma que quer se desculpar com a mãe da vítima, Lucinha Mota.
A polícia chegou até Marcelo após análises de DNA deixadas na arma do crime, Beatriz morreu após inúmeros golpes de faca. O homem já estava preso, por outro delito e seu material genético foi encontrado no banco de dados. As informações foram publicadas no último domingo, 16, pelo portal de notícias UOL.
"Ele disse que quer ver a mãe [da menina] para pedir perdão [...] Ele disse que foi de uma monstruosidade muito grande e quer pagar pelo que fez [...] Depois que ele viu o drama da mãe, ele disse que quis contar [que foi ele] para aliviar o coração dela, para ficar em paz”, diz a advogada Niedja.
Na noite do dia 10 de dezembro de 2015, Beatriz e sua família participavam da formatura de sua irmã mais velha, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. A criança de 7 anos saiu de perto dos responsáveis para ir beber água e desapareceu.
Seu corpo foi encontrado sem vida na própria escola, em um lugar que servia como depósito de material, muito perto de onde acontecia a cerimônia.
Na semana passada, Marcelo Silva, de 40 anos, confessou o crime. Ele afirma que entrou na escola para ‘pedir dinheiro' e atacou Beatriz após a menina se assustar ao vê-lo armado.
A mãe da vítima, Lucinha Mota, acredita que Marcelo seja o culpado, mas, afirma que perguntas sobre a motivação do crime ainda devem ser respondidas.
ATUALIZAÇÃO
No dia 19 de janeiro de 2021, Marcelo Silva enviou uma carta para seu novo advogado, Rafael Nunes. No documento, o suspeito afirmou que foi obrigado a confessar o crime por pressão.
“Eu não matei a criança. Eu confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte. Preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino. Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe”, escreveu.
O caso segue em investigação, sob segredo de Justiça.
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