A atriz interpreta Suzane, que em 2002 escandalizou o país com o assassinato dos pais
Redação Publicado em 28/01/2021, às 17h01
Com trailer divulgado em março do ano passado, A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, com roteiros de Ilana Casoy e dirigidos por Mauricio Eça, reproduzem a real história por trás do brutal assassinato brutal do casal von Richthofen que escandalizou o Brasil em 2002.
Com a atriz Carla Diaz interpretando Suzane von Richthofen, a expectativa para o filme é grande. Diante da pandemia do novo coronavírus, o lançamento acabou sendo adiado. Contudo, a artista deu um gostinho sobre a obra cinematográfica.
Isso porque Carla é uma das confinadas na nova edição do programa Big Brother Brasil, da Rede Globo. Na tarde de hoje, 28, a artista falou sobre o filme ao ser questionada por um dos brothers. “O filme que você fez vai sair agora, Carla? Você me falou, mas, eu não lembro”, indagou o participante João.
Diaz respondeu a dúvida do colega após questionar se ele se referia ao filme sobre o caso von Richthofen: “Espero que saia quando eu sair”. Em seguida, o participante demonstrou ainda mais curiosidade no assunto.
“Quanto tempo você demorou para gravar?”, perguntou João. Carla respondeu que demorou 33 dias: “Gravação a gente rodou em 33 dias os dois filmes, foi corrido, mas a preparação (atriz foi interrompida)”.
carla falando sobre o filme do caso suzane richthofen pic.twitter.com/HC8hHld0sO
— rodrigo 🦋 (@rxsdrigo) January 28, 2021
Em seguida, Fiuk, outro participante do jogo que também escutava a conversa elogiou a artista: “Deve estar forte pra caceta. E é um papel cara, na boa, muito difícil Parabéns". Carla disse que foi um papel desafiador.
Os filmes
Entre abril e junho deste ano, os cinemas brasileiros devem receber em suas salas os dois filmes que contam a história de Suzane von Richthofen.
Ao lado dos irmãos cravinhos, Daniel (seu namorado) e Cristian, ela confessou ter orquestrado um plano para matar seus pais: Marísia e Manfred, que não concordavam com seu relacionamento. Condenada, ela foi sentenciada a 39 anos de prisão.
Entretanto, o lançamento dos longas depende de uma evolução da vacinação contra a Covid-19. Só assim a Galeria Distribuidora (coprodutora do filme com a Santa Rita) definirá o calendário de distribuição nos cinemas nacionais. A previsão inicial é que eles sejam lançados em 2 de abril.
Os filmes foram dirigidos por Maurício Eça, sendo rodados de forma simultânea, com a mesma equipe de produção e elenco, só que contanto pontos de vista diferentes de um dos crimes que abalou o Brasil há quase duas décadas.
Em “O menino que matou meus pais”, o enredo será contado sob a perspectiva de Suzane, que alega ter sido influenciada por Daniel.
Já no longa “A menina que matou os pais”, os Cravinhos culpam Suzane pela execução de Manfred e Marísia. Os von Richthofen foram mortos em 2002, enquanto dormiam em sua mansão no Campo Belo, bairro nobre de São Paulo.
Apesar da expectativa pelo lançamento, o longa parece não ter agradado muito Suzane, que processou a produtora alegando não ter autorização que sua história fosse retratada em um filme. Porém, o processo, que correu em segredo de Justiça, foi considerado improcedente.
A criminóloga Ilana Casoy, que é uma das roteiristas do longa, ao lado do escritor Raphael Montes, contestou a posição de Suzane, afirmando que no filme não há “sequer um evento inventado”.
“Criamos cenas para ilustrar o que foi dito por Suzane e Daniel”, declarou ao O Globo. “Não usamos fofoca, ‘ouvi dizer’. É difícil ganhar ação contra a gente, vão alegar o quê?”, indagou a criminalista.
Além de participar da reconstituição do crime, Ilana foi a única civil no julgamento, ela também escreveu o livro “Casos de família: Arquivos Richthofen” (publicado pela Darkside).
Veja o trailer abaixo!
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro