As amostras foram coletadas na última visita tripulada à Lua, em 1972
Wallacy Ferrari Publicado em 30/03/2022, às 12h44
Conhecida como a última visita tripulada à Luz, a missão Apollo 17 foi a missão final do programa Apollo da NASA, registrando os últimos passos do homem no satélite natural da Terra.
Apesar de passar o maior tempo na órbita lunar já registrado e coletar a maior quantidade de amostras, algumas coisas ficaram guardadas em uma cápsula do tempo.
Após o retorno dos astronautas, em 192, a NASA armazenou parte dos itens em uma cápsula prevista para ser aberta em 50 anos, na chamada amostra número 73001, ficando guardada em um armazenamento a vácuo para que equipamentos mais modernos do futuro pudessem a examinar com maior cautela e precisão.
50 anos depois, ela voltou a ser acessada pelo órgão aeroespacial com o auxílio de pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, como informou o portal Heritage Daily. Pela instituição, passou por uma escaneadora 3D para obter imagens de alta resolução sobre a disposição das amostras internamente, de maneira que não as danifique na retirada.
Além disso, a retirada do gás lunar também deveria ser coletado em um processo minucioso para que não vazasse ou perdesse suas propriedades originais para estudo. Após o sucesso no escaneamento e coleta, o material pôde ser removido com êxito.
Ele é proveniente do vale lunar Taurus-Littrow, localizado na borda sudeste do Mare Serenitatis ao longo de um anel de montanhas formado em decorrência do impacto de um grande objeto contra a Lua, ocorrido entre 3,8 e 3,9 bilhões de anos atrás. Com novas analise, o material pode revelar maiores detalhes sobre a composição do satélite.
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