Á esquerda imagem de Karl Marx e à direita imagem de Burle Marx - Getty Images e Reprodução / Vídeo
Marx

Burle Marx teve nome confundido com o de Karl Marx durante exposição

A exibição de uma obra de Burle Marx no Fiesp causou polêmica entre empresários

Redação Publicado em 18/01/2023, às 16h00

O paisagista Burle Marx teve seu nome confundido com o de uma das principais figuras atreladas ao comunismo, o autor do "Manifesto Comunista", Karl Marx. A confusão se deu no ano passado, após a exibição de uma obra de Burle no Fiesp da Avenida Paulista

A obra, uma projeção colorida do terraço do antigo Ministério da Saúde e Educação, no Rio de Janeiro, que foi idealizado pelo artista, foi confundida, em outubro do ano passado, por membros da entidade com a bandeira do Brasil sendo coberta de vermelho e há também aqueles que fizeram uma confusão entre os nomes de Burle e Karl Marx

Como repercutido pelo UOL, a confusão foi entendida como um suposto envolvimento da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), uma das principais organizações empresariais do Brasil, com o socialismo, o que não é verdade.

A tensão política envolvendo a obra integrou a disputa entre empresário ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aqueles ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Fiesp. 

Disputa interna

Nesta segunda-feira, 16, a Assembleia votou pela destituição de Josué Gomes do comando da Fiesp. Ele sempre foi visto como um nome próximo ao Lula, inclusive sendo convidado para o posto de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no entanto, recusou a proposta

Essa disputa interna começou a ficar mais evidente depois de julho do ano passado com a divulgação do manifesto a favor da democracia, já que uma parte da entidade avaliou que a carta tinha como objetivo atingir Bolsonaro.

Com isso, foi marcado o rompimento definitivo entre Josué e Paulo Skaf que foi quem ficou 18 anos no comando da entidade. Skaf declarou seu voto em Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 e passou a estimular um movimento contra Josué, seu sucessor. 

Os sindicatos de menor porte, apoiados por Skaf durante a sua gestão, passaram a defender o afastamento de Josué sob a justificativa de que ele se dedicava mais ao seu negócio do que aos interesses setoriais. Na casa de Paulo Skaf foram realizadas três reuniões para se construir a estratégia de tirar Josué do comando. 

 

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