Fala aconteceu durante o tradicional pronunciamento anual no Congresso, realizado na noite da última terça, 1°
Fabio Previdelli Publicado em 02/03/2022, às 11h36
Durante o tradicional pronunciamento que acontece uma vez por ano no Congresso dos Estados Unidos, que foi realizado na noite da última terça-feira, 1, o presidente norte-americano Joe Biden uniu republicanos e democratas como uma demonstração de força contra a invasão russa à Ucrânia.
Vamos cada um de nós, se puder, ficar de pé, e enviar um sinal inconfundível para a Ucrânia e para o mundo", disse Biden, cercado por parlamentares que agitavam bandeiras ucranianas e usavam as cores amarelo e azul.
Em um tom de confiança, o presidente estadunidense direcionou uma fala a Vladimir Putin, presidente da Rússia, alegando que “ele não tem ideia do que está por vir”: "O Estado da União é forte — porque vocês, o povo americano, são fortes (...) Estamos mais fortes hoje do que estávamos há um ano."
Logo em seguida, Biden anunciou mais sanções contra a Rússia, como a proibição de que voos russos usem o espaço aéreo norte-americano e também a orientação para que magnatas ligados a Putin tenham seus apartamentos de luxo, iates e jatos particulares apreendidos pelo Departamento de Justiça.
O presidente norte-americano também apontou que está trabalhando para enfraquecer as Forças Armadas da Rússia num futuro próximo, segundo informou o UOL. Apesar das medidas, ele reconheceu que os russo podem estar ganhando terreno na Ucrânia.
"Estamos sufocando o acesso da Rússia a uma tecnologia que vai sugar sua força econômica e enfraquecer suas forças militares nos próximos anos… Quando a história desta era for escrita, a guerra de Putin contra a Ucrânia terá deixado a Rússia mais fraca e o resto do mundo mais forte", completou.
Na noite da última terça-feira, 1°, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou mais sanções contra a Rússia. Durante um pronunciamento, no qual reforçou o posicionamento contrário à invasão da Ucrânia, Biden chamou Vladimir Putin de “um ditador russo, que invade um país estrangeiro”.
Ele [Putin] achou que o Ocidente e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) iriam se dividir. Ele pensou que poderia nos dividir. Ele estava errado", declarou o democrata, que ainda disse que “a guerra de Putin foi premeditada e não provocada”.
Ao reiterar seu apoio aos ucranianos, o presidente estadunidense também parabenizou Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, por seus esforços e também agradeceu que Oksana Markarova, embaixadora ucraniana nos EUA, esteve presente em Washington, segundo informou o site da TV Cultura.
"Há 6 dias, Vladimir Putin, da Rússia, achou que iria abalar as próprias fundações do mundo livre, pensando que poderia fazê-lo se curvar aos seus caminhos ameaçadores, mas ele teve um erro de cálculo: ele se deparou com o povo ucraniano", enalteceu o americano.
Por fim, o mandatário alegou que "quando os ditadores não pagam o preço por sua agressão, eles causam mais caos", alertando que “os custos e ameaças para os EUA e o mundo continuam aumentando."
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