Substância visa tratamento que de infecção que mata até 30 mil pessoas por ano no país; entenda!
Fabio Previdelli Publicado em 27/04/2023, às 15h18
Na última quarta-feira, 26, os Estados Unidos aprovaram o primeiro medicamento feito de bactérias benéficas encontradas em fezes humanas. A droga ganhou o nome comercial de Vowst.
O medicamento será usado no tratamento de graves infecções intestinais; se tornando uma opção para os transplantes de microbiota fecal. Entretanto, o novo medicamento é mais simples, usando de rigorosos testes de procedimentos baseados em fezes que especialistas usam há mais de uma década.
A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do país, autorizou que o tratamento com a nova droga fosse liberada para combater problemas ligados ao Clostridium difficile (CDI) — bactéria que causadora de náuseas, cólicas e até diarreias intensas.
O G1 repercutiu que a infecção, segundo a autoridade de saúde dos Estados Unidos, mata entre 15 e 30 mil pessoas por ano; além de atingir cerca de 500 mil norte-americanos no mesmo período.
O medicamento foi liberado para tratamentos ligados ao CDI, mas só podem ser usados por maiores de 18 anos e que já receberam tratamento com antibióticos. Um adendo é que a substância consegue eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, mas pode destruir microrganismos benéficos que vivem em nosso intestino. Isso pode deixar pacientes mais suscetíveis a infecções futuras.
O tratamento, porém, só foi aprovado após estudo em 180 pacientes, que constatou que 88% deles não tiveram reinfecção 8 semanas após ingerirem a cápsula — comparando com 60% dos que receberam placebos.
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