Desde 2022, ao menos 47 pessoas ficaram feridas em ataques — e o responsável pode ser um único golfinho sexualmente frustrado, dizem especialistas
Giovanna Gomes Publicado em 19/08/2024, às 09h21
Desde 2022, nas praias de uma tranquila faixa costeira no centro do Japão, salva-vidas permanecem em alerta constante, prontos para retirar nadadores da água ao menor sinal de perigo. No entanto, o que ameaça a segurança dos banhistas não são tubarões, mas golfinhos.
Na baía de Wakasa, a mais de 300 quilômetros a oeste de Tóquio, ataques de golfinhos feriram pelo menos 47 pessoas. Esses ataques, que causaram desde mordidas superficiais até ferimentos graves, como ossos quebrados, são atribuídos a um golfinho solitário, possivelmente sexualmente frustrado.
O motivo dos ataques ainda é incerto. No entanto, conforme destacou o New York Times, há teorias. Ryoichi Matsubara, diretor do Aquário Echizen Matsushima, sugeriu que o mesmo golfinho mular macho do Indo-Pacífico pode estar envolvido nos ataques. Matsubara também observou que o golfinho poderia estar exibindo comportamentos de acasalamento, o que pode explicar a agressividade.
Especialistas sugerem que os golfinhos, ao buscar contato humano, podem inadvertidamente ferir as pessoas devido à sua força.
Em resposta às ocorrências, as autoridades de Fukui adotaram medidas para evitar mais ataques, incluindo a instalação de dispositivos acústicos subaquáticos e a restrição do horário de natação. As autoridades destacam a importância de evitar interações com os golfinhos, alertando que, apesar de sua aparência adorável, esses animais podem ser perigosos.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro