Retiradas de terreiros de umbanda e candomblé há 130 anos, as peças devem ser finalmente expostas no Museu da República
Pamela Malva Publicado em 12/08/2020, às 08h00
Após anos guardadas no Museu da Polícia Civil, mais de 200 peças de religiões de matriz africana devem voltar a ser expostas no Museu da República, na cidade do Rio de Janeiro. A decisão foi feita pela Polícia Civil da capital carioca na segunda-feira, 11.
Todos os itens foram apreendidos pelo Estado brasileiro durante a Primeira República e a Era Vargas, entre 1889 e 1945. Na época, as peças religiosas foram consideradas como parte da "prática do espiritismo, da magia e seus sortilégios".
Dessa forma, cada um dos símbolos afro-brasileiros foram removidos de terreiros de umbanda e candomblé, sempre com respaldo do Código Penal Brasileiro de 1890. Agora, a decisão da Polícia Civil, com mediação do Ministério Público Federal, devolve os importantes artefatos ao público, expondo-os no museu carioca.
Ainda assim, outras problemas devem ser analisados e solucionados. A começar pelo atual nome da exposição, "Coleção Magia Negra", que é considerado difamatório e preconceituoso pelos integrantes das religiões de origem africana.
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