A Pedra de Arthur é cenário de antiga história em que monarca luta contra gigante
Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 05/07/2022, às 14h53
Arqueólogos começaram a escavar, pela primeira vez, uma tumba de cerca de 5 mil anos relacionada ao lendário rei Arthur. O local, conhecido popularmente como Pedra de Arthur, data do período neolítico, mas possui sua história atrelada ao antigo rei desde o século 13, de acordo com antiga lenda.
As escavações são lideradas por pesquisadores da Universidade de Manchester em parceria com a English Heritage — organização pública de preservação natural e cultural —, responsável por cuidar do sítio arqueológico em Herefordshire, na Inglaterra. O projeto foi anunciado no último dia 1, conforme informado pela Revista Galileu.
De acordo com as lendas antigas, o local foi onde o antigo rei Arthur teria matado um gigante, que teria deixado a impressão de seus cotovelos e uma das pedras após uma queda com um dos golpes do líder.
Recentemente, o grupo estava trabalhando apenas para remover a grama no local, para expôr os vestígios da tumba com câmeras, e já restam apenas as grandes pedras da câmara interna da tumba. Ao todo, ela é formada por nove pedras verticais e uma enorme pedra angular, com mais de 25 toneladas.
A escavação atual segue como base uma pesquisa realizada em 2021 pelas universidades de Manchester e de Cardiff, ao sul da região do monumento.
A Pedra de Arthur é um dos monumentos pré-históricos mais notáveis deste país, situado em um local de tirar o fôlego, mas ainda é pouco conhecido", conta Julian Thomas, professor envolvido na pesquisa. "Nosso trabalho busca restaurá-lo ao seu devido lugar na história da Grã-Bretanha neolítica."
A organização English Heritage recrutou diversos voluntários para trabalhar no local, ao lado dos arqueólogos responsáveis pelas escavações. Essas pessoas são responsáveis por fornecer passeios à quem interesse pelo local de pesquisa, com agendamento prévio. "Nossa equipe de voluntários maravilhosos estará à disposição para explicar as últimas descobertas à medida que elas acontecerem", atestou Ginny Slade, gerente voluntária da instituição.
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