Com a descoberta de restos mortais de cavalos no Cazaquistão, os pesquisadores chegaram a uma conclusão inédita
Penélope Coelho Publicado em 13/07/2020, às 12h41
Pesquisadores da Universidade South Ural State analisaram evidências de ossos de cavalos encontrados em um monte na cidade de Lisakovsk, Cazaquistão, País na Ásia Central. De acordo com os especialistas, os animais possivelmente eram usados por cavaleiros muito antes do que se pensava. As informações são do portal Phys.org.
De acordo com evidências encontradas nos animais, os arqueólogos acreditam que há aproximadamente 3.500 anos, as pessoas que viviam naquela região utilizavam os cavalos não somente para a alimentação e criação, mas, também para serem usados em montaria.
Os cavalos tinham entre 18 e 20 anos quando morreram, junto com os bichos foram encontrados evidências de "rédeas" antigas. Devido à idade avançada dos animais, os especialistas acreditam que eles tenham sido sacrificados por seu dono — que provavelmente cuidou deles durante esse tempo.
Em suas análises, os cientistas descobriram outro fato intrigante: mudanças no formato do crânio dos animais — que provavelmente aconteceram devido ao uso constante de uma espécie de arreios e arnês.
Sabe-se que a equitação foi de extrema importância para a história da humanidade, mudando a forma com que as guerras e lutas foram conduzidas ao longo dos anos, entretanto, essa evidência de montaria é a mais antiga já revelada.
“A data aceita para a formação da equitação é de cerca de 900 a.C. Nossos materiais sugerem que cavaleiros armados que lutaram a cavalo poderiam ter aparecido nas estepes da Eurásia até 1.600 a.C” afirmou o pesquisador Igor Chechushkov.
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