Esqueletos com foices e cadeados revelam crenças milenares e práticas macabras para impedir o retorno dos mortos
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 27/09/2024, às 17h00
Uma descoberta arqueológica curiosa foi feita por pesquisadores na Polônia. Sob o chão da Igreja da Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria, na vila de Pączewo, no norte do país, foi encontrada uma tumba contendo os restos mortais de indivíduos enterrados com rituais anti-vampirismo, datados do século 17.
A pista para a descoberta foi uma laje de pedra com a gravura de um crânio. A cerca de dois metros abaixo, explica o Daily Mail, os arqueólogos encontraram três esqueletos, um deles com uma foice em volta do pescoço.
Essa prática medieval, baseada na crença de que os mortos poderiam retornar à vida como vampiros, era considerada uma forma de impedir que esses seres atormentassem os vivos.
Nos últimos anos, a Polônia tem sido palco de diversas descobertas semelhantes, revelando a prevalência de crenças em vampiros na Europa Central e oriental durante a Idade Média.
Essas práticas macabras, que envolviam a colocação de estacas de metal, foices e cadeados em diferentes partes do corpo, além do sepultamento de bruços e o uso de redes de pesca, tinham como objetivo "prender" os mortos em seus túmulos e impedir que eles retornassem para assombrar os vivos.
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