Antes do papel, os antigos geralmente usavam tiras de madeira para a escrita, revelando a importância do achado arqueológico
Isabela Barreiros Publicado em 13/12/2020, às 08h00
Uma equipe de pesquisadores descobriu, na província de Zhejiang, no leste da China, um lote de tábuas de madeira que possuem pelo menos 2 mil anos de idade, remontando de um período anterior até mesmo à Dinastia Han, que ocorreu no período entre 202 a.C. e 220 d.C.
A maioria das lascas de madeira mediam por volta de 22 centímetros de comprimento. De acordo com os pesquisadores, antes de o papel se tornar a forma comum e generalizada de escrita na China Antiga, a madeira era o material mais utilizado para a caligrafia, o que mostra a importância da descoberta.
Acredita-se, ainda, que os achados poderão ajudar no maior entendimento sobre as crenças religiosas e culturais da região no passado. Membros do Instituto de Pesquisa de Gestão do Patrimônio Cultural de Ningbo afirmaram ainda que os itens são essenciais para compreender as práticas do sul e leste da China.
Durante as escavações, os pesquisadores descobriram ainda pelo menos 300 objetos feitos de cerâmica, porcelana, pedra, bronze, madeira e osso. Restos de animais e plantas que remontam daquele período também foram identificados.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.
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