O artefato, que possibilitou a tradução dos hieróglifos, retrata um levante do povo egípcio contra o faraó grego Ptolomeu
André Nogueira Publicado em 02/12/2019, às 07h00
Durante escavações na cidade egípcia de Thmouis, arqueólogos encontraram restos de 2.200 anos de um guerreiro que foi morto num levante descrito na importante Pedra de Roseta. A descoberta foi anunciada pelo cientista havaiano Robert Littman e o antropólogo russo Jay Silverstein.
Segundo o relatório da escavação, divulgado pela Science News, o corpo foi "jogado no chão e coberto de terra, sem sinal de enterro", apresentando "ferimentos nos braços curados e não curados". Littman acredita que essas são evidências de violência corporal logo antes de sua morte.
Entretanto, ainda não é claro se o guerreiro de origem egípcia esteve ao lado da revolta nativa, iniciada em 206 a.C. ou lutou a favor do faraó grego Ptolomeu V. Através de cruzamento de fontes, foi possível associar o sítio da descoberta ao momento histórico específico, mas poucas informações sobre o indivíduo foram encontradas.
Isso porque próximo ao esqueleto, havia uma ponta de flecha queimada e munições, que foram datadas do período da revolta. Ao mesmo tempo, foram identificadas moedas do período. Mais estudos deverão ser realizados para saber mais sobre o guerreiro e o conflito.
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