Velocista Krystsina Tsimanouskaya deveria ter competido na final dos 200 metros livre de hoje, 2, mas comissão técnica a vetou. Entenda!
Fabio Previdelli Publicado em 02/08/2021, às 13h37
Na manhã desta segunda-feira, a atleta de Belarus Krystsina Tsimanouskaya deveria competir na prova de atletismo dos 200 metros rasos, mas, segundo informações da CNN, a comissão técnica de seu país acabou a afastando da competição.
Tudo começou quando a atleta teceu críticas aos treinadores da seleção de atletismo por conta de alguns de seus companheiros não conseguirem participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio, porque não disponibilizaram testes antidoping suficiente para eles.
Com isso, a atleta afirmou que no domingo, 1, a comissão técnica de Belarus havia ido até seu quarto ordenado que ela fizesse as malas. A comissão informou, segundo a velocista, que ela estava sendo afastada por “ter falado no Instagram sobre a negligência dos treinadores.”
Porém, conforme explica a CNN, Krystsina se recusou a embarcar em um voo de volta ao seu país, apesar de ser levada até ao aeroporto contra sua vontade e sido coagida a voltar para casa. A esportista buscou ajuda da polícia no aeroporto de Haneda. Entretanto, ainda não se sabe mais nada sobre seu paradeiro.
Porém, o Comitê Olímpico Internacional (COI) publicou em seu Twitter a seguinte mensagem: “Ela [Tsimanouskaya] nos disse que se sente segura”. Agora, o COI diz que conversa com a atleta e as autoridades “para determinar os próximos passos nos próximos dias”.
Segundo um vídeo publicado pela Fundação de Solidariedade Esportiva de Belarus no Telegram, Krystsina pediu ao COI para que se envolvesse no caso. De acordo com a CNN, uma fonte da Fundação, que cuida de atletas presos ou perseguidos por suas opiniões políticas, informou que a velocista pretende pedir asilo na Alemanha ou na Áustria ainda nesta segunda.
À Reuters, a ex-nadadora olímpica Aliaksandra Herasimenia, que é chefe da Fundação, disse que a Polônia já se manifestou em prol da atleta. "Apelamos a vários países por ajuda. Mas o primeiro que reagiu foi o consulado polonês. Estamos prontos para aceitar a ajuda deles."
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