Foto das gêmeas Allana e Mariah antes de serem separadas - Divulgação/Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto
Brasil

Após quatro cirurgias, gêmeas unidas pela cabeça são separadas no interior de SP

As gêmeas Allana e Mariah, de 2 anos, foram finalmente separadas no domingo, 20

Redação Publicado em 21/08/2023, às 09h43

No último domingo, 20, um procedimento cirúrgico bastante especial ocorreu no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Isso porque o local foi palco de uma delicada cirurgia para separar as irmãs gêmeas Allana e Mariah, de apenas 2 anos, que nasceram unidas pela cabeça.

Segundo informações do g1, o procedimento recente foi o último de uma série de 4 cirurgias pelas quais as meninas passaram, para que pudessem ser separadas com sucesso uma da outra. A cirurgia final começou ainda no sábado, 19, e terminou somente às 8 da manhã do domingo, cerca de 25 horas depois.

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Agora, conforme informado pelo Hospital das Clínicas, as duas passam bem e se encontram em recuperação, sem previsão de alta, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade. Ainda é informado que, ao todo, foram 50 profissionais envolvidos no procedimento, desde médicos e enfermeiros até instrumentadores e equipes de apoio.

Para este último procedimento, ocorreu a dissecação dos vasos sanguíneos que ainda faltavam ser separados, além de uma cranioplastia — o fechamento da calota craniana e da pele que recobre a cabeça das meninas.

Longo processo cirúrgico

Nascidas no município de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, no dia 9 de dezembro de 2020, as gêmeas tiveram a condição de nascerem unidas pela cabeça identificada ainda quando a mãe estava grávida, sendo acompanhadas pelo Hospital das Clínicas desde 2021.

A primeira cirurgia para a separação das pequenas Allana e Mariah ocorreu ainda em agosto de 2022, quando as duas tiveram algumas das veias de seus cérebros separadas. O segundo procedimento ocorreu em novembro do mesmo ano, e o terceiro foi um procedimento de sete horas no dia 7 de março deste ano.

A princípio, a cirurgia final do processo de separação das gêmeas estava prevista para ocorrer já em julho, mas ela precisou ser adiada depois que elas apresentaram suspeita de dengue. 

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