Professora levou grande susto em casa alugada - Divulgação/Redes sociais
Brasil

Após ouvir passos, casal descobre que vizinha acessava quarto trancado em imóvel alugado

Ao alugar imóvel, casal de Curitiba foi informado de que cômodo permaneceria trancado — e levou um grande susto ao descobrir o motivo

Giovanna Gomes Publicado em 26/10/2024, às 09h18

Thaynara Dueck, professora de inglês de Curitiba, iniciou um novo capítulo em sua vida ao se casar e alugar um sobrado com o marido. Entretanto, ela e seu marido acabaram levando um grande susto.

Logo ao visitar a casa, eles foram informados pela imobiliária que um dos três quartos ficaria trancado por aproximadamente quatro meses e que não teriam acesso a ele.

Segundo a imobiliária, o cômodo guardava pertences da proprietária. Relutante, Thaynara concordou com a condição, que foi incluída no contrato, acreditando que o quarto seria liberado após o período combinado.

Meses depois, o marido de Thaynara ouviu barulhos estranhos no quarto trancado, como passos e móveis sendo arrastados. Ao bater na porta e questionar quem estava lá, uma voz respondeu do outro lado: era a vizinha, aparentemente sem perceber que havia alguém do lado oposto. Dias antes, Thaynara e o marido já haviam solicitado à imobiliária acesso ao cômodo, mas receberam desculpas ou foram ignorados.

Caso viralizou

Thaynara compartilhou o caso nas redes sociais, onde viralizou com mais de 840 mil visualizações. Após a revelação, descobriram que a vizinha — proprietária do sobrado — acessava o quarto trancado por uma porta externa, invisível a eles, devido ao design geminado do imóvel. As informações são do portal de notícias g1.

Acredita-se que a idosa acessava o quarto apenas quando o casal não estava em casa, e que um guarda-roupa impedia a passagem para o restante do sobrado. Ainda assim, a eletricidade do cômodo era paga por eles.

Em junho de 2024, Thaynara e o marido deixaram o imóvel após firmarem um acordo com a imobiliária, cujo nome não foi revelado. Um advogado da UFPR, Frederico Glitz, comentou que, embora um quarto fechado seja permitido em contrato, danos materiais e morais podem justificar uma ação judicial. A imobiliária, contatada pelo g1, negou qualquer envolvimento no caso.

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