Amelia Sanjurjo Casal foi presa pela ditadura em 2 de novembro de 1977, quando tinha 40 anos, nas ruas de Montevidéu
Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 07/06/2024, às 15h56
O Uruguai deu adeus na última quinta-feira, 6, a militante comunista Amelia Sanjurjo, que foi detida e desapareceu durante a ditadura (1973-1985). Seus restos mortais foram encontrados há exatamente um ano em um quartel militar, mas só foram identificados na semana passada.
A cerimônia de homenagem ocorreu no prédio central da Universidade da República, administrada pelo Estado, e se encerrou às 16h de Brasília no Cemitério La Teja, em Montevidéu.
“Nesta quinta-feira, Amelia retorna à sua casa, à sua família e ao seu povo”, declarou a associação de Mães e Parentes de Uruguaios Detidos e Desaparecidos, que solicitou uma homenagem pública a vítima.
Amelia Sanjurjo Casal tinha 40 anos quando foi presa em 2 de novembro de 1977 nas ruas de Montevidéu. Funcionária de uma editora, ela era integrante do Partido Comunista do Uruguai e estava grávida.
De acordo com a AFP, ela morreu seis dias após o sequestro. Sanjurjo foi espancada durante uma sessão de tortura em “La Tablada”, sede do órgão que coordenava a repressão contra militantes de esquerda.
Em 28 de maio, o promotor especializado em crimes contra a humanidade, Ricardo Perciballe, confirmou que os restos humanos encontrados em 6 de junho de 2023 no Batalhão 14 do Exército, a 25 quilômetros de Montevidéu, pertenciam a Sanjurjo.
*Sob supervisão;
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