Figuras de cerâmica encontradas na tumba do imperador Wen - Divulgação / IC
Arqueologia

Após anos de engano, tumba é atribuída a imperador chinês

Por centenas de anos, especialistas apontaram erroneamente o local de descanso do imperador Wen. Entenda!

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 14/12/2021, às 17h30

Descoberta em 2002, uma antiga tumba foi identificada, nesta terça-feira, 14, como o local de descanso do imperador Wen, que governou a China por 37 anos em um período de pós-guerra. Datada por volta do ano 157 a.C., a tumba só foi revelada graças a um leilão ilegal de artefatos chineses roubados, que fora interrompido nos Estados Unidos.

A nova descoberta significa que, por centenas de anos, a comunidade arqueológica havia categorizado erroneamente a tumba de Wen — que, na verdade, encontra-se no distrito Baqiao, na cidade de Xi’an, no nordeste chinês. Junto aos restos mortais do imperador, foram encontradas cerâmicas, artefatos de bronze e ferramentas de ferro.

Os achados estavam em oito dos 110 fossos identificados em volta do sítio de escavação na tumba do aristocrata, utilizando-se de imagens de satélite. As descobertas foram relatadas à publicação Global Times, pela Administração Nacional de Herança Cultural.

Mais de 110 fossos de satélite foram descobertos em volta do túmulo, onde mais de 1500 relíquias culturais, como figuras de cerâmica, selos de bronze, carruagens de bronze e cavalos, junto a ferramentas de ferro, foram escavadas”, escreveram.

Com cerca de 72 metros de largura e 30 metros de profundidade, a tumba era chamada de túmulo de Jiangcun e foi considerada uma fonte de mistérios e descobertas desde quando os arqueólogos a encontraram. Analisando esta nova informação, diversos especialistas apontaram que muitas perguntas sobre a dinastia serão respondidas agora.

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