A vítima, que foi explorada por três gerações de uma mesma família, deve receber pensão de apenas um salário
Giovanna Gomes Publicado em 26/01/2023, às 13h08
Uma idosa que passou 72 anos de sua vida em situação análoga à escravidão ganhou na Justiça o direito a uma pensão mensal. No entanto, o valor a ser pago à vítima, resgatada em março de 2022 após denúncia anônima, deve ser de somente um salário mínimo.
De acordo com informações do portal de notícias g1, a idosa trabalhou a vida inteira para uma mesma família, passando por três gerações. Nesse período, ela jamais recebeu salário ou qualquer benefício ao qual teria direito por lei. Explorada, a mulher não se casou, não teve filhos e acabou perdendo o contato com os familiares.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, esse é o caso mais longo de exploração registrado no Brasil desde o início do registro histórico, que se deu em 1995.
O portal de notícias destacou que, além do pagamento de pensão mensal no valor de um salário mínimo, a Justiça do Trabalho determinou a apreensão judicial dos imóveis e veículos do empregador. Além disso, ordenou a imediata devolução dos documentos da idosa, bem como de uma quantia em dinheiro pertencente a ela.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Leitura labial revela conversa de Kate Middleton em evento da realeza
Estrela de The Office revela segredo da 'exclusão' de três personagens do escritório
Superando expectativas: 'Gladiador 2' estreia com nota maior do que o filme original
Ativistas pedem fim de 'sacrifício' de árvore gigante ao papa no Natal
Filho de Vladimir Herzog elogia 'Ainda Estou Aqui': 'Homenagem'