O último registro do animal selvagem realizado na natureza havia sido feito na década de 1970
Penélope Coelho Publicado em 04/09/2020, às 12h11
No último dia 31, a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences revelou através de um estudo que o cão cantor da Nova Guiné, não está extinto como havia sido dito anteriormente. As informações são do portal de notícias UOL.
Conhecido por viver nas áreas mais altas de ilhas na Papua-Nova Guiné e na Indonésia, o animal marcado por seu uivo característico — que deu origem ao seu nome — ainda vive na natureza, de acordo com pesquisadores.
O último registro que havia sido feito do animal em seu habitat natural foi realizado durante a década de 1970, entretanto, cerca de 300 cães cantores vivem em cativeiro, zoológicos e santuários ao redor do mundo.
Nos últimos anos moradores da Indonésia relataram que escutaram o famoso uivo do animal na região da colina. No ano de 2016, especialistas coletaram materiais em cerca de 15 cães selvagens. Após dois anos os pesquisadores retornaram para a região onde recolheram mais amostras de sangue dos cães tinham potencial de ser o bicho considerado extinto.
De acordo com a pesquisa publicada na última semana, através da análise de genomas dos cães do cativeiro e daqueles que estavam na natureza, foi comprovado que se tratava mesmo do cão cantor.
Agora, a maior preocupação dos especialistas é a reprodução dos animais: "Se eles [cães em cativeiro] pudessem ser cruzados com esses cães das colinas, isso poderia preservar a população e reintroduzir parte da diversidade genética que foi perdida ao longo dos anos de cativeiro", afirmou a pesquisadora Elaine Ostrander, em entrevista para a revista Science.
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