Definidos como tesouros, os itens foram considerados “amuletos de boa sorte que oferecem proteção pessoal por meio de magia ou religião”
Isabela Barreiros Publicado em 19/08/2020, às 14h32
Arqueólogos encontraram diversos artefatos importantes no condado de Shropshire, na Inglaterra. Os principais achados mais recentes divulgados pelos pesquisadores foram um anel de prata dourada e uma caixa feita de ouro, os dois muito antigos, mas que remontam a períodos diferentes da história.
O primeiro item foi encontrado por meio de um detector de metais na área de Craven Arms. Acredita-se que ele remonte ao fim da Idade Média, mais especificamente entre os anos de 1250 e 1400 d.C. O anel contém uma inscrição, que foi traduzida como “Ave Maria cheia de graça” por Peter Reavill, do Esquema de Antiguidades Portáteis do Museu Britânico.
"A inscrição AVE MARIA GRACIA PLENA se traduz como Ave Maria cheia de graça. Acredita-se que essa oração devocional exibida na parte externa do anel tenha sido tanto uma demonstração da fé do usuário quanto trazido ao usuário uma forma de proteção”, disse Reavill.
A caixa de ouro era usada para guardar amuletos e data do período romano. Dentro dela, também foi encontrado um anel feito de ouro, que pode remontar ao século 3 ou 4, e é composto por metais preciosos.
Embora sejam datados de períodos diferentes, os artefatos têm algo em comum. Segundo Reavill, "todos são considerados amuletos de boa sorte que oferecem proteção pessoal por meio de magia ou religião. Alguns exemplos do continente sugerem que esses amuletos oferecem proteção durante o parto”.
Além disso, todos foram considerados como tesouros a partir da análise do legista John Ellery. O anel de prata teria que ter pelo menos 10% de sua composição do metal precioso e ter mais de 300 anos para ser considerado como tal, e isso ocorreu. A mesma coisa ocorreu com a caixa encontrada pelos pesquisadores.
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