O exemplar do sapo era conservado em etanol e foi uma das maiores perdas do acervo
Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 01/09/2022, às 17h28
Na última quarta-feira, 31, um incêndio tomou conta do prédio central do Instituto de Biociências da Unesp, em Rio Claro, interior de São Paulo, e destruiu um acervo científico usado desde os anos 50 para pesquisas e ensino, além de equipamentos.
Um exemplar conservado em etanol do anfíbio Holoaden bradei, cujo nome popular é sapinho-manicure está entre as principais perdas. Abundante na natureza até a década de 1970, a espécie desapareceu por razões desconhecidas.
Célio Haddad, professor de zoologia dos vertebrados da Unesp em Rio Claro, conta que "aparentemente foi vitimada por alguma doença involuntariamente propagada pelo ser humano". Porém, não há confirmação se a espécie já tenha sido extinta.
Além do exemplar do animal que foi visto na natureza pela última vez em 1979, no incêndio, uma coleção de obras importantes de Nápoles, na Itália, com fotos e informações sobre animais marinhos foi outra perda significativa, segundo a Folha de S. Paulo.
Haddad também revelou que esqueletos, conchas, insetos, exemplares empalhados de aves e mamíferos, espécimes de peixes, anfíbios e répteis conservados em etanol reunidos ao longo dos últimos 40 anos também foram destruídos.
O professor acredita que o incêndio iniciou nas instalações elétricas do prédio. Em nota divulgada pela instituição de ensino, a direção da universidade sabia da necessidade de reformas nas instalações da escola e que o texto licitatório para as obras já estava sendo preparado.
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