Monique Medeiros, em entrevista - Divulgação/Youtube/CidadeAlertaRecord
Brasil

Advogados de Monique pedem por prisão domiciliar

A defesa da mãe de Henry Borel emitiu o pedido afirmando ter "receio que sua cliente sofra insultos físicos e/ou psicológicos"

Pamela Malva Publicado em 15/01/2022, às 13h00

Em 7 de janeiro, a advogada Flávia Fróes, ligada ao ex-vereador Jairinho, visitou Monique Medeiros no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu. Na última sexta-feira, 14, então, a defesa da mãe do pequeno Henry Borel, morto em 8 de março de 2021, pediu que a prisão preventiva da pedagoga seja revertida em domiciliar.

Segundo o UOL, tudo começou com a visita da advogada contratada pelo deputado estadual Coronel Jairo, pai de Jairinho. Detida desde o dia 8 de abril de 2021, Monique afirmou que, durante a conversa, Flávia Fróes teria a coagido para assinar um documento em que assumia a culpa pela morte de Henry, que tinha apenas 4 anos.

Em seguida, na quarta-feira, 13, um advogado identificado apenas como Fábio também teria visitado o presídio em Bangu. Na ocasião, Hugo Novais, defensor de Monique, presenciou Fábio lendo o pedido de desmembramento do processo para outra detenta, na tentativa de "fazer chegar recados à Monique Medeiros através desta detenta”.

Depois da visita de Fábio, que assumiu ser um colega de Flávia Fróes, então, os advogados de defesa de Monique pediram pela prisão domiciliar. Em petição escrita à mão por Novais, a defesa afirma que enxerga a “situação com temor e espanto, tendo receio que sua cliente sofra insultos físicos e/ou psicológicos".

Os advogados de Jairinho, por sua vez, também se posicionaram, repudiando a atitude de Flávia Fróes. “Manifestamos a nossa indignação acerca da conduta praticada pela advogada Flávia Fróes que, para além de antiética, caracteriza, em tese, deplorável prática delituosa", narrou a defesa, em nota oficial.

Ainda mais, a espécie de carta de repúdio emitida pelos advogados do ex-vereador afirma que “a despeito de todo o ocorrido, continuamos confiantes de que Jairinho não teve qualquer participação nos fatos narrados pela defesa de Monique e certos de que tudo será devidamente apurado e esclarecido".

Diante dos acontecimentos, o advogado de Flávia, Cláudio Dalledone, emitiu uma nota, dizendo ser "fantasioso imaginar que Flávia Fróes foi até ao presídio buscar uma assinatura de um documento para inocentar Jairinho, já que ambos são inocentes". Nesse sentido, ele afirma que Monique e seus advogados serão acionados judicialmente.

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