Manuela Vitória De Araujo Farias, de 19 anos, presa em Bali, Indonésia - Reprodução/CNNIndonésia
Cocaína

Advogado de brasileira presa com cocaína em Bali afirma: 'Não sabia o que levava'

Manuela Vitória foi detida em aeroporto da Indonésia após ser flagrada com pacotes da droga em sua bagagem

Redação Publicado em 31/01/2023, às 15h55

Nesta terça-feira, 31, Davi Lira, advogado da paranaense Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia após ser inspecionada no aeroporto de Bali portando três quilos de cocaína, afirmou em comunicado que a jovem de 19 anos não sabia o que levava ao embarcar em seu destino. O caso está sob investigação

Ela não queria mais ir, desconfiou de alguma coisa, mas as pessoas começaram a constrangê-la. Falaram que ela não podia mais desistir da viagem, que eles já tinham gastado dinheiro e que o máximo que ela poderia fazer, se ela não quisesse ir, era indenizá-los em 20 mil reais", disse Lira

Ele também ressaltou:

Ela não tinha nem noção de quantos quilos foi pega em Bali. Não sabia dizer qual era o tipo de droga com a qual ela foi pega. Na verdade, a Manuela foi mais vítima de uma organização criminosa do que de qualquer coisa".

O caso

Segundo informações do portal UOL, Manuela Vitória teria conhecido um grupo de pessoas, supostamente responsáveis pelo envio da droga, em baladas de Santa Catarina, estado onde sua mãe mora. Primeiramente, ela recebeu uma proposta de levar um pacote até o país asiático em troca de um mês de férias e aulas de surf. O advogado de defesa explicou: 

Perguntaram se ela já tinha passaporte internacional [...] Eles falaram 'a gente está precisando levar uma encomenda na Indonésia, mas não está com disponibilidade para ir agora. Tu não quer viajar? Vamos te dar um mês de férias e a gente te matricula em uma escola de surf para conhecer, aprender. Você também pode ir nos templos'". 

Condenação

De acordo com o jornal indonésio Jakarta Post, a prisão de Manuela foi decretada publicamente na sexta-feira, 17. Agora, a jovem pode receber a condenação de prisão perpétua ou pena de morte, uma vez que as leis antidrogas locais são severas. 

A Embaixada do Brasil em Jacarta já tomou conhecimento do caso e trabalha, juntamente da defesa e dos familiares da acusada, para reverterem a pena. 

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