Em 2015, Beatriz Angélica foi morta a facadas em uma escola de Petrolina, Pernambuco
Penélope Coelho Publicado em 12/01/2022, às 09h49
Na noite da última terça-feira, 11, a Polícia de Pernambuco anunciou que o suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, finalmente foi preso, seis anos depois.
A criança foi morta há seis anos, o crime aconteceu em uma tradicional escola particular de Petrolina, Pernambuco. A vítima sofreu 42 golpes de faca, do estilo peixeira.
A partir do DNA encontrado na faca, o laudo pericial chegou até o nome de Marcelo da Silva, de 40 anos.
O homem que já está preso por outros crimes, foi ouvido nesta semana e confessou o assassinato de Beatriz, ele foi indiciado. As informações foram publicadas pelo portal de notícias g1.
Desde o crime, a mãe da vítima, Lucinha Mota, passou a dedicar sua vida para que a justiça fosse feita.
Em live realizada na noite de ontem, 11, em seu Instagram, a mulher afirmou que o crime ainda precisa de respostas.
Tem outros elementos que precisam ser confirmados, principalmente a motivação do crime”, disse.
Na noite do dia 10 de dezembro de 2015, Beatriz e sua família participavam da formatura de sua irmã mais velha, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. A criança de 7 anos saiu de perto dos responsáveis para ir beber água e desapareceu.
Seu corpo foi encontrado sem vida na própria escola, em um lugar que servia como depósito de material, muito perto de onde acontecia a cerimônia.
Na semana passada, o Marcelo Silva, de 40 anos, confessou o crime. Ele afirma que entrou na escola para ‘pedir dinheiro ‘ e atacou Beatriz após a menina se assustar ao vê-lo armado.
A mãe da vítima, Lucinha Mota, acredita que Marcelo seja o culpado, mas, afirma que perguntas sobre a motivação do crime ainda devem ser respondidas.
ATUALIZAÇÃO
No dia 19 de janeiro de 2021, Marcelo Silva enviou uma carta para seu novo advogado, Rafael Nunes. No documento, o suspeito afirmou que foi obrigado a confessar o crime por pressão.
“Eu não matei a criança. Eu confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte. Preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino. Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe”, escreveu.
O caso segue em investigação, sob segredo de Justiça.
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