Para seus seguidores, uma espécie de messias ateu. Para os detratores, um maníaco sociopata, ligeiramente melhor que Stalin
Alana Sousa Publicado em 11/08/2019, às 03h00
"Sonhos, acredite neles.” Talvez esta frase seja um resumo do principal legado que Vladimir Ilitch Ulianov, ou Lenin, tenha deixado para a humanidade. Ele foi muito mais que o líder da Revolução Russa. Intelectual e pensador, criou uma corrente teórica que influenciou os partidos comunistas do mundo inteiro — o marxismo-leninismo. Seu carisma era tamanho que, mesmo após sua morte, em 1924, o governo stalinista continuou se apoiando em seu nome e autoridade.
O revolucionário tinha um gênio forte. Era uma bomba-relógio ambulante: suas explosões de raiva tornaram-se lendárias no Partido Comunista. “Pessoalmente, não tinha qualquer ambição por matar, mutilar ou testemunhar qualquer barbaridade. Por outro lado, sentia um prazer cruel em recomendar tal violência”, afirma Service. O historiador ainda observa que Lenin raramente sorria e reprimia a diversão. Detestava o cinema e chegou a proibir seus companheiros de gastar energia em coisa tão inútil.
Era um homem de hábitos simples. Tinha apenas uma empregada, dormia em um quarto reservado a serviçais no Kremlin e negava-se a queimar madeira para se aquecer no frio. Tinha horror à idéia de se transformar em mito — não permitia sequer que um retrato seu fosse colocado na parede.
A artista russa Olga Shirnina coloriu algumas fotos icônicas do líder comunista. Confira abaixo.
Artista imagina como seriam importantes figuras históricas nos dias atuais. Confira as imagens!
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