O líder político foi assassinado em 4 de abril de 1968. Seu corpo foi velado por mais de 300 mil pessoas
Redação AH Publicado em 03/12/2018, às 11h00
As mulheres em destaque na foto não viveram o suficiente para ver um senador negro se tornar presidente dos Estados Unidos. Não fosse a trajetória do grande amor de suas vidas, seria quase impossível Barack Obama ter chegado à presidência.
Na imagem de 9 de abril de 1968, Coretta Scott, à esquerda, chega ao funeral do marido, Martin Luther King Jr. Com a viúva, estava Yolanda, filha mais velha do casal, à direita. Quatro dias antes, o pastor e líder do movimento pela igualdade racial nos Estados Unidos havia sido assassinado com um tiro no pescoço.
Luther King, que dizia sonhar com um negro na presidência do país, foi velado por 300 mil pessoas. Viúva aos 41 anos, Coretta levou adiante as bandeiras pelas quais o marido viveu, e que garantiram mais espaço para os negros na sociedade americana. Ela lutou contra o apartheid da África do Sul e a favor da paz mundial. Yolanda conciliou a carreira de atriz com a atuação em movimentos pelos direitos humanos.
Coretta faleceu em janeiro de 2006. Yolanda, em maio de 2007.
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