Entre 1871 e 1888, o imperador fez três grandes viagens ao redor do mundo que renderam belas fotos. Veja as imagens!
Leandro Narloch Publicado em 02/10/2019, às 06h00 - Atualizado em 23/08/2021, às 15h22
Apaixonado pela fotografia, Dom Pedro II montou um dos primeiros e mais ricos acervos fotográficos do mundo. Entre 1871 e 1888 o último imperador do Brasil visitou os Estados Unidos, o Oriente Médio e passou por toda a Europa.
Ao todo, foram três anos e sete meses inteiros de ilustres viagens ao redor do mundo, sendo recepcionado por grandes autoridades da época, como sultões, czares e reis. Além disso, o imperador chegou a conversar com Thomas Edison e Grahan Bell — ambos grandes amantes da fotografia.
Atraído pelas tendências tecnológicas do século 19, Dom Pedro II se tornou um dos maiores apreciadores da fotografia. Ao lado da imperatriz Thereza Christina, ele chegou a posar para fotógrafos. Além disso, tinha o costume de comprar as fotos que mais lhe chamavam a atenção.
A contribuição do soberano para este ramo é inestimável. Estima-se que o soberano deixou uma coleção com mais de 30 mil imagens do Brasil e de outras partes do mundo. Desde monumentos, passando por cidades antigas até a influência do Ocidente, o monarco deixou um dos mais ricos acervos do século 19.
Pensando nisso, o site Aventuras na História selecionou algumas imagens.
Confira abaixo.
Ruínas das 54 colunas do templo de Júpiter, em Baalbeck, no Líbano. Ele foi construído pelos romanos no século 1 e depredado por invasões árabes e mongóis. Foi vistado por Dom Pedro em 1876.
Na cidade do Cairo visitada por Dom Pedro, a mesquita e a madrasa (escola confessional) do sultão Hassan, construídas entre 1356 e 1363, são os monumentos principais.
O imperador aproveitou para registrar fotos dos núbios, moradores do sul do país.
Em 1871, a base da pirâmide de Gizé ainda não havia sido escavada pelos arqueólogos, mas Dom Pedro II já estava lá. E registrou o momento, com a imperatriz e especialistas em monumentos e hieróglifos (o Imperador é o primeiro sentado à esquerda).
Em Jerusalém, Dom Pedro não deixou de visitar os locais fundamentais na vida de Cristo, como a fortaleza Antônia sobre a Via Crucis.
Ruínas arqueológicas, como as de Pompeia, na Itália, foram um dos primeiros pontos turísticos do século 19. Dom Pedro II não deixou de visitá-lo nos dez meses de viagem pela Europa em 1888, e pôde conferir moldes de gesso do espaço ocupado pelas vítimas soterradas pela lava. Também aproveitou para posar com a comitiva ao lado de cientistas, curiosos e autoridades italianas.
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