Não reconhecida pela Igreja, Santa Muerte é um vestígio da Era Asteca e padroeira dos criminosos, prostitutas e pessoas que vivem em áreas violentas
Redação Publicado em 25/11/2019, às 08h00
Venerada no México, principalmente durante o feriado do Día de Muertos, a Santa Muerte geralmente é representada como uma figura esquelética vestida com um longo manto, que pode ter diversas cores.
Nas mãos, pode trazer flores, correntes e outros objetos. Ao redor da figura, os devotos oferecem rosas, frutas, doces, cigarros, bebidas alcoólicas e fotos de entes queridos.
Como o próprio Dia de Muertos, antropólogos consideram Santa Muerte um tipo de sincretismo, a sobrevivência de velhas tradições pré-colombianas, nas quais caveiras tinham um papel central, com o cristianismo. A Igreja Católica – e também protestantes, como os pentecostais – condenam e às vezes perseguem o culto à morte.
Até 2001, a adoração à Santa Muerte – também chamada de Flaquita ou La Santissima Muerte – era exclusivamente clandestina. Ninguém fazia em público. Os devotos construíam santuários escondidos dentro de casa. Quando o primeiro santuário público foi aberto, no bairro de Tepito, na Cidade do México, diversos templos dedicados à Santa Muerte surgiram em todo o país.
Por seu aspecto sombrio, a santa se tornou padroeira de criminosos, prostitutas e pessoas que vivem em áreas violentas. A comunidade LGBT, por vezes rejeitadas pelos grupos religiosos, também encontrou apoio na figura da santa. Os devotos acreditam que, como a morte vem para todos, a Santa Muerte não discrimina ninguém.
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