Utilizados no clássico de 1939, ‘O Mágico de Oz’, os sapatinhos foram roubados de um museu no ano de 2005
Giovanna Gomes Publicado em 14/09/2023, às 18h08
Considerado um dos itens mais emblemáticos da história do cinema, um dos pares de sapatos de cor rubi utilizado nas gravações do filme 'O Mágico de Oz', de 1939, desapareceu em 2005. Muitos anos depois, porém, as autoridades americanas encontraram o suspeito do roubo e o indiciaram criminalmente.
Os calçados, que faziam parte da coleção de um museu em Minnesota, no norte dos EUA, foram dados de presente, na trama, à personagem Dorothy por Glinda, (Judy Garland) a Bruxa Boa do Sul.
Embora não se saiba ao certo quantos pares de "sapatinhos de rubi" Garland usou durante as filmagens, apenas quatro pares conhecidos sobreviveram.
Feitos com diversos materiais, como madeira, seda, plástico e vidro, os sapatinhos são cobertos por lantejoulas vermelhas, além de contas de vidro cor de rubi nos arcos.
Um desses pares foi vendido em leilão por US$ 666 mil (R$ 3,3 milhões) em 2000, e outro está atualmente em exibição no Museu da Academia de Filmes, em Los Angeles.
Os sapatos desaparecidos, que eram avaliados em pelo menos US$ 100 mil (R$ 494 mil) foram recuperados durante uma operação secreta do FBI em Minneapolis, 13 anos após o roubo, embora nenhum suspeito tenha sido detido na época, conforme destacou a revista Smithsonian.
Era ano de 2018 quando uma seguradora denunciou uma pessoa que tentara obter dinheiro em troca de informações sobre o par de sapatinhos. Na época, o FBI chegou a realizar uma operação que, felizmente, recuperou os calçados do filme. Apesar disso, ninguém foi preso naquela ocasião.
Em maio deste ano, quase duas décadas após o desaparecimento dos sapatos, um homem foi acusado pelas autoridades dos Estados Unidos de ter cometido o crime.
Identificado como Terry Jon Martin — hoje com 76 anos — o norte-americano foi indiciado por "roubo de obra de arte de relevância", após supostamente subtrair para si um "objeto de herança cultural sob cuidado, custódia ou controle de um museu", conforme apurou a CNN Internacional. Ele vivia a poucos quilômetros do local onde o item ficava exposto, o Museu Judy Garland.
Vale destacar que, antes do roubo, os sapatos possuíam um seguro no valor de US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões), porém, atualmente, estima-se que seu valor seja de US$ 3,5 milhões (R$ 17,6 milhões).
Depois que os sapatos foram recuperados, o FBI os encaminhou ao Museu Nacional de História Americana, onde havia um segundo par idêntico ao do filme. Os curadores dedicaram vários dias a uma minuciosa comparação entre os dois pares e chegaram à conclusão de que eram, de fato, iguais.
Agora, o par recuperado permanece sob custódia do FBI. Para Ayana Archie, da rádio estadunidense NPR, uma vez terminado o caso, o futuro dos sapatinhos é incerto, embora ela espere que eles possam um dia retornar ao Museu Judy Garland.
Ainda Estou Aqui: Conheça o livro que inspirou o filme de sucesso
5 membros da realeza britânica que não usaram o verdadeiro nome
O inusitado prato favorito do príncipe George, filho de William
Donald Trump: Quem são os filhos do novo presidente dos Estados Unidos?
De Clinton a Nixon: Relembre polêmicas de presidentes dos Estados Unidos
Senna: Compare o elenco da série com as pessoas reais