Após a execução da família pelos bolcheviques em 1918, a fortuna da dinastia russa simplesmente desapareceu
Daniela Bazi Publicado em 15/05/2020, às 11h13
Após serem assassinados em 1918 por revolucionários bolcheviques, a fortuna da família Romanov, última a subir ao trono russo, avaliada em 60 bilhões de dólares simplesmente desapareceu. Ao contrário do que se imagina, o paradeiro da fortuna é um mistério até os dias atuais.
No ano de 1933, parte do tesouro foi encontrado pelo governo soviético nas mãos da população local, que havia invadido a residência oficial da família imperial, o Palácio de Alexandre, após os mesmos serem capturados e mantidos em cativeiro. Contudo, outros pertences valiosos nunca foram encontrados.
Em 2017, documentos descobertos por jornalistas do The Siberian Times revelaram cinco possíveis locais onde os tesouros estariam escondidos, sendo eles as cidades de Tobolsk e Omsk, as regiões de Yamalo-Nenets aos Montes Urais e a Kemerovo, e a estação ferroviária de Tayga. Todos esses eram lugares em que a família mantinha ligações com simpatizantes.
Os arquivos eram mantidos pela KGB, segurança estatal soviética, e também revelaram que aproximadamente 26 caixas de ouro ligadas aos Romanov haviam sido enterradas na estação de Tayga em 1919. As caixas foram procuradas em 1940, porém, nada foi encontrado.
Desde então, diversas teorias sobre o paradeiro das riquezas passaram a ser espalhadas pelo mundo. Muitos acreditam que o tesouro possa ter sido dividido entre outros membros da família e enviados para o exterior, em uma tentativa desesperada de que os itens não caíssem nas mãos dos bolcheviques.
Todavia, outros afirmam que todos os artefatos se encontram no fundo do mar, e que foram jogados no canal Ob-Yenisei, localizado em Krasnoyarsk, ou no lago mais profundo do mundo, o Baikal. Porém, mesmo com inúmeras suposições sobre onde realmente está o tesouro dos Romanov, ninguém nunca foi capaz de encontrá-los.
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