Filme biográfico, que narra a conquista da Copa do Mundo de Rugby de 1995 pela seleção da África do Sul, será exibido nesta terça na Sessão da Tarde
Fabio Previdelli Publicado em 14/11/2023, às 14h33 - Atualizado às 14h34
Na TV Globo, Sessão da Tarde de hoje, 14, exibe o filme Invictus (2009) — que narra a conquista da África do Sul da Copa do Mundo de Rúgbi de 1995, quando o país já superava o fim do Apartheid.
Baseado em fatos, o longa mostra as consequências do período e como o esporte promoveu o separatismo racial no país, visto que era considerado um símbolo de domínio racial por ser praticado majoritariamente por brancos.
Entretanto, a conquista da Copa do Mundo só foi possível graças a ajuda de Chester Williams, único jogador negro daquela seleção e retratado no filme. Mas o que aconteceu com o atleta?
+ Invictus: Veja a história real por trás do filme
Por ser o único atleta negro em uma seleção exclusivamente composta por atletas brancos, os torcedores do "Springbooks" — como o time nacional de rúgbi era chamado — duvidaram da capacidade de Chester Williams.
A princípio, sua presença no time era considerada uma manobra política vazia orquestrada pelo então presidente Nelson Mandela. Porém, devido sua habilidade ímpar, Williams se tornou nome fundamental da conquista — se tornando um herói nacional por conta de seu desempenho.
Chester Williams se manteve ativo até 2001, quando se aposentou e virou treinador de rúgbi. Segundo recorda o UOL Esportes, ele até mesmo chegou a comandar a seleção sul-africana.
O atleta faleceu de maneira precoce em 2019, aos 49 anos, vítima de um ataque cardíaco. Naquele mesmo ano, a seleção da África do Sul conquistou a Copa do Mundo e sua morte foi vista como um impulso para o logro.
"A notícia da morte de Chester é devastadora e difícil de acreditar, já que ele era jovem e parecia em boa saúde", declarou, na época, Mark Alexander, então presidente da Seleção Sul-Africana de Rugby Union.
O Portal do Rugby aponta que o título também ficou marcado por um fato inédito: o protagonismo dos negros dentro do Springbooks — principalmente pelo seu capitão Siya Kolise.
Chester foi um verdadeiro pioneiro no rúgbi sul-africano e suas atuações na Copa do Mundo em 1995 estarão para sempre gravadas nos corações e mentes de nossos fãs”, prosseguiu Alexander.
"Como membro da classe Springbok de 1995, Chester não era apenas conhecido na fraternidade de rúgbi, mas era um sul-africano muito amado, cuja influência se estendia mais do que apenas o mundo do rúgbi", finalizou.
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