No Dia Internacional da Mulher, relembre mulheres que se destacaram ao longo da história na luta por maiores direitos
Rapahela de Campos Mello Publicado em 08/03/2020, às 10h00 - Atualizado às 09h53
Segundo a historiadora Luiza Tonon da Silva, muitas foram as mulheres que lutaram para a conquista dos direitos que temos hoje. A maioria é anônima, já que, por muito tempo, a história se mostrou por meio de narrativas masculinas, quase sempre brancos e proprietários.
Quando uma ou outra mulher era digna de nota, quase nunca vinha do meio de trabalhadores: poucas tiveram seu nome registrado por quem detinha a pena da escrita da História”, diz Luiza.
Pensando no Dia Internacional da Mulher, o site Aventuras na História separou alguns nomes fundamentais na luta feminina pela dignidade no trabalho. Confira abaixo!
Pioneira do movimento feminista. Desnaturalizou a condição feminina e denunciou a opressão que as mulheres sofriam. Era a favor de mais direitos, como o acesso à educação formal para as mulheres.
Militante socialista e intelectual nos movimentos de trabalhadores, defendia que a emancipação feminina era necessária para emancipar toda a sociedade. E alertava: no casamento, a mulher era a proletária; o homem, o burguês. Numa analogia à sociedade de classes.
Professora, jornalista e marxista. Lutou pelas mulheres trabalhadoras não só na Europa mas em todo o mundo. Foi eleita deputada pelo Partido Comunista da Alemanha (KPD) e criadora do jornal A Igualdade, instrumento de educação das mulheres trabalhadoras.
Grande filósofa, economista e militante pelos direitos dos trabalhadores. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD).
Líder revolucionária, teórica e militante do marxismo. Primeira mulher embaixadora de um país e uma grande defensora dos direitos das mulheres.
Escritora, professora e importante abolicionista. Em 1859, publicou Úrsula, o primeiro romance de uma autora brasileira. Lutou pela igualdade de ensino para meninas.
Bióloga e ativista feminista, criadora da Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher e da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), cuja principal bandeira era o voto feminino. Também ajudou a fundar a União Universitária Feminina, que incentivava o ingresso das mulheres no ensino superior.
Defensora dos direitos das mulheres e fundadora do primeiro sindicato de empregadas domésticas do país, em 1961. Ela também participou da criação da Frente Negra Brasileira, maior associação da história do movimento negro.
Jornalista, poeta, feminista e militante comunista. Fomentava as lutas por direitos por meio de jornais dirigidos às trabalhadoras. Durante a ditadura militar, foi a primeira mulher a ser exilada. Trabalhou em organismos internacionais como a ONU e a Unesco e, em 2005, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.
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