Doug Emhoff: Quem é o homem que pode se tornar primeiro "primeiro-cavalheiro" dos EUA?

Doug Emhoff, que pode se tornar o "primeiro-cavalheiro" dos Estados Unidos, caso Kamala Harris vença Donald Trump nas eleições presidenciais, é uma figura que desperta interesse por seu histórico pessoal e profissional.

Nascido no Brooklyn e criado em Nova Jersey, Emhoff formou-se em Comunicação e Direito. Ele construiu uma carreira como advogado especializado em direito de mídia, esportes e entretenimento, destacando-se no escritório DLA Piper, onde alcançou o patamar de sócio.

Contudo, em 2020, afastou-se de suas funções para evitar conflitos de interesse após a eleição da chapa Biden-Harris. Durante sua carreira, Emhoff esteve envolvido em casos marcantes na indústria do entretenimento norte-americano, como a defesa da Hollywood Video em litígios contra a Fox e a bem-sucedida reversão de uma condenação milionária contra a rede Taco Bell.

Vida íntima!

Emhoff foi casado anteriormente com Kerstin Emhoff, com quem teve dois filhos. O casal se separou em 2009. Em 2013, conheceu Kamala Harris em um encontro às cegas, culminando em casamento no ano seguinte. Sua relação com Harris o colocou sob os holofotes internacionais quando ela assumiu o cargo de vice-presidente.

Desde que se tornou segundo-cavalheiro, Emhoff tem desempenhado papéis significativos na administração Biden. Além de supervisionar a residência da vice-presidência e gerenciar um grupo de auxiliares, ele tem liderado delegações internacionais e engajado-se em atividades protocolares.

Com um escritório próximo à Casa Branca, ele utiliza sua experiência jurídica para contribuir com orientações na administração.

Emhoff também se destacou por seu ativismo social. Como porta-voz contra o antissemitismo, ele promove encontros com líderes judeus na Casa Branca e participa ativamente dos esforços governamentais para combater esse preconceito. Este papel ganhou ainda mais relevância no contexto do conflito na Faixa de Gaza.

Escândalo

Recentemente, Doug Emhoff enfrentou questões pessoais públicas após admitir um relacionamento extraconjugal ocorrido há cerca de 15 anos com uma professora da escola de seus filhos. 

"Durante meu primeiro casamento, Kerstin e eu passamos por momentos difíceis devido às minhas ações. Assumi a responsabilidade e, nos anos seguintes, trabalhamos as questões como família e saímos mais fortes", afirmou ele.